Como migrar sua disciplina para o novo Moodle do STOA

Neste ano o sistema moodle do stoa migrou de servidor. O sistema antigo, hospedado em http://moodle.stoa.usp.brainda está ativo, mas não se encontra mais sincronizado com os sistemas administrativos da USP. A intenção é clara, devemos todos migrar para o novo sistema.

O endereço é http://disciplinas.stoa.usp.br

Ele pode ser acessado diretamente pelo link acima, ou então através do link situado logo no topo da sua página no sistema antigo. O importante é que vocês criem suas disciplinas no sistema novo.

  1. Para quem nunca criou suas disciplinas no sistema antigo, ou que deseja refazê-las do zero, basta ingressar em sua área do http://disciplinas.stoa.usp.br e usar os links que estão no lado direito da página, no topo. O procedimento é o mesmo de antes e o único aspecto importante que deve ser verificado é na configuração do novo ambiente, nas janelas de datas de início (27/02/2012) e duração (19 semanas, para disciplinas agrupadas por semanas). Estes valores, naturalmente, se referem a disciplinas de graduação do primeiro semestre, para a pós-graduação os valores do segundo ciclo são data de início 11/06/2012 e duração 12 semanas.
  2. Como se trata de um momento de transição, há alguma dificuldade em importar dados do sistema antigo para o novo. Não é nada que não possa ser descoberto por tentativa e erro, mas como eu já passei por este processo, resolvi fazer este pequeno tutorial, que irá ajudá-los a fazer a migração sem muitos traumas.

Primeiramente ingresse na sua disciplina do sistema anterior e faça um backup no seu computador (link situado na barra esquerda inferior do ambiente em questão). Caso você tenha múltiplas versões da mesma disciplina, tome cuidado de fazer o backup da versão mais atual (normalmente é a última). Este passo pode demorar um pouco, dependendo do que você tinha na disciplina antiga e da velocidade de sua conexão. O sistema irá gerar um arquivo zipado (*.zip), que você poderá guardar em alguma pasta do seu computador.

Entre então no ambiente novo da disciplina (que você criou segundo as instruções de 1), siga os passos abaixo:

  1. Clique em Restaurar (link na barra esquerda inferior, cuidado, não é Importar)
  2. Clique em “Escolha um arquivo”
  3. Clique na janela de pop-up em “Selecionar um arquivo” e escolha o arquivo de backup que você criou anteriormente.
  4. Clique em “Enviar este arquivo”, este passo pode demorar dependendo do tamanho do arquivo e da velocidade de sua conexão.
  5. Clique em “Restaurar”, aparecerá uma mensagem de erro que deverá ser ignorada.
  6. Clique em “Continuar”
  7. Na janela “Restaurar neste curso” se assegure que o botão “Mesclar conteúdo no backup com este curso” está marcado. Nas quatro disciplinas que eu criei esta era a opção default, portanto isto é só uma verificação mesmo.
  8. Clique em “Continuar”
  9. Clique em “Próximo”
  10. Clique em “Executar restaurações”
  11. Clique em “Continuar”

AVISOS:

  • Não entre em pânico. O sistema, ao longo destes passos, emite uma série de “warnings” e mensagens de erro, aparentemente a mais crítica é uma mensagem relativa a ambientes que continham arquivos gráficos (figuras *.jpg ou de outro formato). O sistema dá a entender que não importou estes arquivos, mas este não é o caso. O procedimento acima foi capaz, por exemplo, de importar todos os questionários criados anteriormente incluindo todas as questões com material gráfico.
  • Lembre-se que o ano mudou, em particular as datas dos feriados são diferentes do ano passado (o carnaval, por exemplo, caiu no meio do semestre letivo), disciplinas do ciclo básico devem se adequar ao calendário da CCB. Isto tudo deve ser ajustado após o item k. Não se esqueça de clicar no botão “Ativar edição”, no topo direito da tela.
  • Após o item e, o sistema abre a possibilidade de que você não importe algum dos itens constantes do backup, caso você tenha uma situação parecida (por exemplo, alguma atividade que você decidiu eliminar ou substituir) você pode fazer isto já neste ponto. É claro que sempre dá para excluir arquivos e ativodades após criar o ambiente, mas isto pode economizar alguns cliques.
  • O default no moodle é criar todas as atividades no formato visível, você pode alterar isto no momento da configuração ou após a criação do ambiente, iditando-o.
  • Aproveite e edite seu perfil, principalmente adicionando uma foto. Isto ajudará na identificação do professor por parte dos alunos e no contato com eles. Recomendem também aos seus alunos que editem seus perfís. Isto criará uma cultura de transparência, onde alunos e professores se reconhecerão mesmo no ambiente digital.
[Fonte: Autor do tutorial: Cláudio Geraldo Schön

Quadro de notas do Moodle e PHP5.3.9

Descobrimos (e resolvemos) um problema que apareceu recentemente. Ao atualizar notas diretamente pelo quadro de notas, tutores percebiam que algumas notas não mudaram. Por exemplo, as notas dos alunos com nomes de digamos até M podiam ser atualizados, mas as notas dos alunos mais para baixo no quadro permanciam inalteradas. A razão é uma combinação de quadro de notas muito grandes e uma atualização de segurança recente do PHP.

Em algumas disciplinas os quadros de notas são bem grandes: podem conter mais do que 40 ou 50 colunas. Isto significa que ao atualizar uma nota diretamente pelo quadro de nota as notas de, digamos 25 alunos vezes 40 colunas ou da ordem de 1000 itens de nota  devem ser atualizados. Vimos que o navegador estava mandando todos os novos valores corretamente na requisição POST ao servidor. Mas  aparentemente o Moodle não processava os valores após 1000 itens.

Acontece que uma atualização do PHP (implementada 10 de janeiro 2012) introduz uma nova variável de configuração: “Added max_input_vars directive to prevent attacks based on hash collisions”. Esta nova variável é igual a 1000, por padrão. Portanto, a solução para quem lida com quadro de notas grandes no Moodle é usar um valor maior para a variável max_input_vars. Isto pode ser feito, por exemplo, colando em seu arquivo .htaccess a linha

php_value max_input_vars 10000

variável foi acrescentado para proteger o seu servidor contra um ataque denial of service. Acreditamos que aumentando seu valor para 10 mil não aumente o risco deste tipo de ataque substancialmente (porque, sinceramente, há maneiras muito mais simples de fazer este ataque).

Checklist para configuração de um novo Moodle

Instalar um novo Moodle é simples, sobretudo se já tiver um pouco de experiência com a instalação de software Web. Mas preparar um ambiente de produção requer muita atenção em muitas detalhes. Veja um checklist para verificar ao instalar um novo Moodle.

Primeiro, a instalação básica.

  • Baixar o código. O jeito moderno é usar algum branch do git://git.moodle.org/moodle.git . Se quiser usar o nosso código (uma versão levemente customizado do código “upstream”, com alguns plugins e temas já pré-instalados), use
    $ git init 
    $ git remote add -t devel2 -f origin git://git.atp.usp.br/moodle.git 
    $ git checkout -b meuprojeto origin/devel2

    A razão de não usar git clone é que não é necessário levar todos os branches para seu repositório local

  • Configurar o seu servidor Web (usamos Apache). Colocar ServerName e ServerAlias no VirtualHost. Aproveitar e mudar as configurações padrão da sua distribuição: KeepAliveTimeout 2, ServerLimit e MaxClients para algo como (memória disponível / 50M)* 80% (ou menos, se o seu base de dados fica na mesma máquina. Veja mais nas dicas de desempenho no Moodle Docs
  • Instalar um acelerador PHP (usamos APC, php-apc no debian e ubuntu )
  • Instalar um base de dados (usamos Mysql) e criar sua base. Aproveitar e mudar as configurações padrão da sua distribuição. Se usar innodb, o parâmetro mais importante é innodb_buffer_pool_size. Veja mais nas dicas de desempenho no Moodle Docs
  • Configurar o admin/cron.php (usando o crontab do root do servidor Web, por exemplo)
  • Configurar o tamanho máximo de uploads. Fazemos usando um arquivo .htaccess no raiz do site com
    php_value upload_max_filesize 150M
    php_value post_max_size 151M
  • Configurar backups! Usamos mysqldump para a base e rsync para moodledata.
Uma vez instalado, vem a configuração do Moodle
  • Decidir como os seus usuários vão se cadastrar e autenticar (em Plugins / Authentication). No nosso caso, isto envolve plugins de autenticação desenvolvidos por nós. Não esquecer escrever as instruções (colocar em Plugins / Authentication / Common Settings )
  • Configurar email (em Plugins / Message Outputs)
  • Decidir o template principal do site. Decidir se categorias e cursos podem usar templates próprios. Neste caso, colocar pelo menos o seu próprio logo nestes templates.
  • Configurar o menu principal (em Appearance / Temas ). Fazer links para as páginas de ajuda.
  • Baixar “language packs”.
  • Configurar os papeis (renomear Teacher para Docente, mudar permissões a gosto, criar outros papeis)
  • Ativar estatísticas (em Server / Statistics e também (!) em Advanced Features)
  • Colocar o código de Google Analytics (em Appearance / Aditional HTML)
  • Habilitar o filtro Latex (em Plugins / Filters). No debian o pacote texlive-latex-base traz quase tudo.
Que mais acham que não podemos esquecer?

 

Gerenciamento de arquivos no Moodle 2

Como funcionava nas versões antigas

Em versões do Moodle anteriores à 2.0 todos os arquivos no Moodle era armazenados em um diretório físico no disco conhecido como o área de “Arquivos do Curso”.
Este era o lugar onde o professor podia fazer upload dos arquivos que fazem parte do conteúdo do curso alem de incluir os arquivos enviados pelos alunos em tarefas e anexos em fórum. Esses “arquivos de atividade” eram armazenadas em uma pasta especial chamada moddata com uma certa estrutura para que os módulos mantivessem o controle de seus respectivos arquivos.

Fluxo de trabalho típico no Moodle 1.x

A área de arquivos era acessada de duas formas:

  1. Através do link “Arquivos” no bloco de administração do curso
  2. Ao incluir um recurso, no formulário de configurações

Ao publicar um arquivo como um recurso, digamos, um arquivo PDF, teríamos que:

  1. Enviá-lo para sua área de arquivos do curso
  2. Adicionar um recurso
  3. Selecione o PDF a partir dos arquivos do curso

Alunos não têm acesso direto ao ler o curso de área de arquivos. Tudo o que podiam fazer era fazer upload de arquivos em atividades do tipo envio de arquivo.

Problemas com o modelo Antigo

  • Se o arquivo original fosse excluído da área de arquivos do curso, ou renomeado, isto iria resultar em links quebrados em todos os lugares onde ele foi usado anteriormente
  • Armazenar arquivos no disco significava que seus nomes eram restritos (por exemplo, nomes de arquivo em japonês iria quebrar em alguns sistemas operacionais)
  • Todos os arquivos do curso teriam que estar legíveis por estudantes (se soubessem a URL) pois o Moodle não tinha nenhuma maneira de saber em que contexto você estava ao visualizar um arquivo (por exemplo, o mesmo arquivo pode estar em um texto HTML em um fórum e também em um recurso ). Isto significava que os arquivos armazenados na área de arquivos não eram tão secretos quanto se pensavam que era.
  • Os arquivos não podiam ser reutilizados em vários cursos – que tinham que ser enviados para cada área de arquivos de cada curso
  • Backups tinha que incluir todos os arquivos mesmo que o só contivesse uma única atividade, pois não havia como saber qual arquivo seria necessário para que essa única atividade não tivesse links quebrados
  • Imagens e outras mídias estarão visíveis para pessoas inscritas nos ambientes, mas não para outros (por exemplo, as descrições dos cursos)
  • Ao importar as atividades de um ambiente para outro, todos os arquivos eram importados, já que era impossível dizer quais arquivos seriam necessários

Arquivos no Moodle 2

No novo modelo, cada atividade e cada texto tem sua área de arquivos próprio, e os arquivos estão associados diretamente com o lugar em que é usado. Por exemplo, um arquivo anexado a uma postagem do fórum é armazenado “com” a postagem no fórum, e torna-se sujeito exatamente as mesmas restrições de acesso.
O sistema de arquivos está intimamente ligado ao sistema de repositório, e o “File Picker” torna fácil de navegar repositórios externos e internos para arquivos, e então copiá-los para Moodle. Certos repositórios também permitem linkar diretamente para seus arquivos de mídia. Uma área de arquivos privados é fornecido para cada usuário para armazenar uma coleção de arquivos para seu próprio uso. Isto é útil para estudantes, bem como professores, e facilita a re-uso da mídia em todo o site Moodle. Só você pode acessar seus próprios arquivos privados. Os “arquivos do curso” no Moodle 2.0 estão obsoletos e não estão disponível por padrão, devido aos problemas descritos acima.

Fluxo de trabalho sugerido no novo modelo

  1. Editar um texto ou atividade
  2. Use o filepicker facilmente selecionar o arquivo a partir de qualquer repositório local ou remoto

O arquivo é copiado para o Moodle e armazenados de forma segura com o texto ou atividade.

Por que é melhor?

Integridade

Se um post no fórum com arquivos anexados (imagens por exemplo) é importado para outro curso, então os arquivos se movem com ele. Qualquer um no novo curso também vai ver os arquivos. Isso torna as atividades mais portáteis e reutilizáveis.
Se duas atividades usam o mesmo arquivo e uma é eliminado, então a outra não é afetada.
Teremos menos problemas com recursos visíveis para os professores e indisponíveis para os alunos.

Segurança

Acesso aos arquivos é governado da mesma forma que os itens a eles associado, ou seja, justamente o que as pessoas esperam. Todos os arquivos são agora controlados pelas configurações na interface do Moodle, incluindo papéis e permissões.

Reutilização

Agora é fácil e rápido o reuso de arquivos no Moodle. Usando o filepicker, um arquivo recém-utilizado pode facilmente ser escolhido, ou um arquivo de qualquer curso em que o usuário tenha acesso.

Backups

Backups de atividades são pequenos e precisos, porque contem somente os arquivos necessários.

Internacionalização

Não há restrições em nomes de arquivos – até mesmo arquivos com nomes em japonês podem ser usados.

[Fonte: Traduzido e adaptado de http://docs.moodle.org/20/en/Course_files]

Grupo ATP no MoodleMoot 2011

O Grupo ATP apresentou (parte de) seu trabalho numa conferência de especialistas no AVA Moodle. Veja as nossas apresentações embaixo. Na primeira apresentação descrevemos a infraestrutura que montamos em apoios ao Redefor e a Licenciatura em ciências. Focamos na arquitetura do nosso cluster de servidores e o desenho dos ambientes criados no Moodle.

Na segunda apresentação, encabeçado pelo Helbert, descrevemos a nossa solução para o problema de administração de muitos Moodles, cada um com seus próprios plugins e temas: usar git não somente para o versionamento de código mas também para manter este código atualizado nos servidores de produção.

Tipos de Fórum no Moodle da Redefor

Antes de mais nada,  é bom definir uma terminologia. Pode ter um ou mais fóruns em cada ambiente. Um fórum consiste de vários “tópicos” e um tópico é uma sequência  de mensagens. Uma mensagem geralmente é um resposta a uma outra mensagem dentro do mesmo tópico.

No Moodle da Redefor temos adotado uma determinada política de configuração dos fóruns. Com poucas exceções estamos usando dois tipos de fórum:

  1. Um fórum do tipo “Fórum de Notícas”. Neste fórum, somente alguém no papel de tutor ou especialista pode iniciar um tópico e por padrão o cursista não pode responder (é possível mudar isto, mas se cursista deve poder responder, recomendamos usar um fórum do tipo “Geral”). É possível usar um bloco na barra lateral para mostrar os últimos posts neste fórum.
  2. Um fórum do tipo “Geral”. Este fórum é desenhado para promover discussões. Por padrão, no Moodle do Redefor cursistas não podem iniciar novos tópicos. Portanto, é essencial que o tutor “abra” (inicie um novo tópico) cada novo fórum no ambiente. O cursista poderá somente responder a tópicos abertos pelo seu tutor. Esta configuração é uma tentativa de organizar melhor as discussões, mas o Editor / DI do ambiente pode abrir uma exceção desta política em fóruns individuais.

Uma configuração e política importantíssima é a de assinatura do fórum. Para cada mensagem postado num fórum, o Moodle decide se vai mandar uma notificação no e-mail de notificações. O Editor / DI do ambiente pode determinar uma política padrão mas o usuário também pode mudar as suas preferências de notificações para cada fórum.

O Fórum é uma ferramenta extremamente flexível e pode ser adaptado para implementar várias estratégicas pedagógicas. Veja algumas funcionalidades mais avançadas do fórum:

  1. A funcionalidade “interromper” : se uma discussão virou muito longo, podem usar o botão “interromper” para transferir uma resposta (e tudo embaixo desta resposta) para um novo tópico no mesmo fórum.
  2. É possível “transferir” um tópico para um outro fórum (dentro do mesmo ambiente).
  3. Anexar arquivos: se o arquivo é uma imagem (.png, .jpg) a imagem será inserido no post
  4. Avaliação: o Fórum pode ser configurado para permitir que o tutor atribua uma nota (ou conceito, se foram usados “esscalas”) a cada post do cursista. É até possível permitir cada cursista avaliar os seus colegas! Esta avaliação por pares possibilita mais N dinâmicas pedagógicas.
  5. Cada usuário pode mudar a sua visualização do tópico. A visualização padrão “aninhada” usa indentação para mostrar qual mensagem é uma resposta a qual outra mensagem. Mas é possível por exemplo ordenar os posts cronologicamente.

Como baixar uma planilha com números USP dos seus cursistas

Quem tem permissões de edição em algum ambiente (disciplina) pode fazer o seguinte para baixar uma planilha com nomes e números USP dos inscritos neste ambiente:
  1. No ambiente, vá para Grupos (caixa de administração), clique o link.
  2. Clique na aba “Visão Geral”.
  3. ‘Scrollar” (?) para baixo, procurar o botão “Download em formato Excel”
Nesta planilha, a terceira coluna é chamada “Número de identificação”. No caso dos Moodles da USP, este campo contem o número USP.  É preciso ressaltar que esta planilha somente contem os cursistas que acessarem o ambiente pelo menos uma vez (são “inscritos” no ambiente). Ou seja, a lista pode mudar na medida que novos cursistas acessam o ambiente e são inscritos automaticamente.
Outros relatórios no Moodle também incluem o número USP (“idnumber” ou “número de identificação”): por exemplo, ao baixar (exportar) o quadro de notas ou os resultados de uma enquete este campo é incluído. Mas nestes casos, somente cursistas com notas atribuídas ou (no caso das enquetes) respondentes são incluídos na planilha.

Desfazer sobreposições no quadro de notas

Temos recebido recentemente diversos chamados de tutores referente ao quadro de notas. Na sua grande maioria as questões estão ligadas a sobreposição de notas.

Fazer uma sobreposição é, como o próprio nome diz, colocar uma nota sobre outra. Esse é um recurso bastante útil quando queremos fazer arredondamentos, por exemplo. Para sobrepor uma nota basta editar o quadro de notas, atribuir uma nota e salvar.

Eventualmente os tutores que fazem essa sobreposição de notas podem desejam desfazê-la. É disso que trata o screencast que acabamos de produzir:

Como permitir tutores corrigir e devolver trabalhos?

Veja uma pergunta que recebemos.

Qual a melhor maneira dos tutores devolverem os trabalhos dos alunos, que eles corrigiram?

A situação é comum: alunos enviam um trabalho, um relatório ou um texto qualquer e os tutores tem que dar um retorno.

  1. Se o arquivo é enviado por meio da ferramenta Tarefa /  “Envio de Arquivo Único” o único meio do tutor dar um retorno é via o campo “feedback”. É um pouco limitado.
  2. Acredito que a maneira mais simples seja usar Tarefa / “Modalidade Avançada de envio de arquivos”. Uma busca para os termos “moodle grade paper” revele dois pdfs com instruções (primeiro, segundo). Nesta ferramenta alunos podem salvar um arquivo,  “entregar” para avaliação, o tutor pode “devolver” o mesmo arquivo e o tutor pode entregar um arquivo-resposta (por exemplo, usando o arquivo do aluno com correções). Configuraria para permitir somente 1 arquivo e sem notas para deixar o interface menos confuso. Também é preciso verificar com os tutores se estão a par com a interface de avaliações (mas não prevejo problemas)
  3. Uma terceira possibilidade seria usar a ferramenta  “Diálogo”. É uma sequência de mensagens entre aluno e tutor, onde ambos podem  anexar arquivos em qualquer mensagem. Estamos usando no Redefor para apoiar as interações entre orientador e aluno nos ambientes de TCC. A vantagem é a simplicidade conceitual: é só uma serie de mensagens. Mas não está integrado com o quadro de notas, meio inviabilizando o uso na Licenciatura para esta finalidade, acredito.

Se o trabalho dos alunos deve ficar visível para mais pessoas do que somente o aluno e o tutor, vale a pena investigar o fórum (com anexos) ou o “base de dados” (pode ser configurado para permitir comentário e “aprovar”  um registro)

Opções de Revisão do questionário do Moodle

[box type=”warning”] Esse post se refere ao questionário do moodle 1.9[/box]

O questionário é, sem dúvida, um dos módulos de atividade mais complexos do Moodle. Essa complexidade fica evidente em suas configurações, particularmente as referentes ao bloco chamado “Opções de revisão”, onde basicamente se configura o que é exibido e quando.

Problemas de tradução

Observe com atenção as Opções de Revisão:

Repare na duplicidade de itens de configuração. Fica impossível distinguir a configuração “Resposta” da configuração “Resposta”!

Se você mudar seu idioma padrão para inglês e voltar ao formulário de configuração isso fica bem claro que é claramente um problema de tradução:

Olhando a versão em inglês fica claro o equívoco.

Responses e answers não têm o mesmo significado nesse contexto, apesar de “Respostas” ser uma tradução possível para ambos. A solução é alterar manualmente a tradução do moodle a fim de tornar esses termos mais claros.

Uma tradução melhor

Consultando a documentação em inglês

lê-se as seguintes definições paras as Opções de Revisão:

  • Responses: O que os alunos escreveram em cada uma das questôes.
  • Answers: A resposta correta das questões.
  • Feedback: O comentário feito específicamente para o estudante a respeito de sua resposta à questão.
  • General feedback: Comentário sobre a questão comum a todos os alunos que não depende da resposta do aluno.
  • Scores: Nota o conceito atribuído pelo professor (ou tutor) à questão.
  • Overall feedback: Comentário geral do questionário comum a todos os alunos.

Compreender essas definições, permite-nos substituir os termos padrão da tradução por termos mais elucidativos para o português:

  • Responses: Respostas do aluno.
  • Answers: Resposta correta.
  • Feedback: Comentário ao aluno.
  • General feedback: Comentário geral das questões.
  • Scores: Nota.
  • Overall feedback: Comentário geral.

Entendendo os períodos de tempo

Ainda lendo a documentação em inglês podemos entender o que significam os títulos das colunas:

  • Immediately after the attempt: Período que começa quando o aluno termina a tentativa e que termina 2 min depois.
  • Later, while the quiz is still open: Essa fase começa 2 min depois do final da tentativa do aluno e se estende até o encerramento do questionário. Se o questionário não tem data de encerramento configurada, essa fase não termina nunca.
  • After the quiz is closed: Período que se inicia com o encerramento do questionário. (Cuidado: esse período nunca se inicia em questionários sem data de encerramento.

Com base nessas informações, as traduções foram alteradas para:

  • Immediately after the attempt: Logo após a tentativa (2 min).
  • Later, while the quiz is still open: Mais tarde, enquanto ainda estiver aberto.
  • After the quiz is closed: Depois do fechamento do questionário.

Resultado final: uma interface mais fácil de usar e entender.

Se restar alguma dúvida, sintam-se a vontade para escrever seu comentário.